Cezário foi preso novamente após se reunir ‘às escondidas’ com dirigentes de clubes


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MIDIAMAX

O ex-dirigente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Francisco Cezário de Oliveira, de 78 anos, foi preso novamente na manhã desta quarta-feira (28/08) por descumprir medidas impostas pela Justiça para manter sua prisão domiciliar.

 

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, Cezário foi flagrado realizando reuniões em sua casa, no Bairro Taveirópolis, com presidentes de clubes e dirigentes esportivos.

 

Inclusive, se reuniu às vésperas na Assembleia Geral da FFMS, em 6 de agosto, com presidentes de clubes que participaram da sessão na entidade.

 

No entanto, Cezário estava impedido pela Justiça de exercer ‘qualquer função na Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul’. Por isso, novo pedido de prisão contra ele.

Gaeco amanheceu na casa de Cezário
Agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) estiveram na casa do ex-mandatário, no Bairro Taveirópolis, para cumprir novos mandados de busca e apreensão, além de efetuar a prisão de Cezário.

 

Cezário é réu por desvios de R$ 10 milhões do futebol sul-mato-grossense e já havia sido preso em maio deste ano, na Operação Cartão Vermelho. Ficou 15 dias atrás das grades e se livrou com tornozeleira após ar mal ao saber do falecimento da irmã, no início de junho.

 

A irmã – e advogada de Cezário -, Francisca Rosa de Oliveira, comentou sobre a prisão com a imprensa. “Fomos pegos de surpresa. Não sabemos o que está acontecendo, estamos evitando todo e qualquer motivo para isso [descumprimento de ordem judicial]”.

 

Agentes do Gaeco deixaram o local com alguns malotes de documentos apreendidos.

Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax

Cezário é denunciado por chefiar esquema que desviou R$ 10 milhões do futebol de MS
Francisco Cezário de Oliveira, 77 anos, e mais 11 pessoas foram denunciadas pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pelos crimes de integrar organização criminosa, peculato, furto qualificado, falsidade ideológica e lavagem de capitais.


Conforme a denúncia baseada nas investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), o montante desviado pelo grupo de Cezário superou os R$ 6 milhões apurados inicialmente. Logo, apurou-se que os valores podem ultraar os R$ 10 milhões, segundo o Gaeco.

 

Ainda, na denúncia, o MPMS pede pagamento para reparação de danos no valor de R$ 20 milhões, sendo R$ 10 milhões para reparar os prejuízos causados à FFMS e o restante a título de danos morais coletivos.

Foto: Alicce Rodrigues, Midiamax

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